Questões ambientais precisam ser tratadas como prioridades pelos gestores públicos, com a mesma importância concedida aos serviços de Saúde, Segurança Pública e Educação, tendo em vista que todos formam a base da qualidade de vida da população. Neste contexto, deve-se atentar também à relevância do lazer, promovendo a criação e a manutenção de parques e praças nos centros urbanos, considerando a harmonia do convívio social e, consequentemente, a saúde pública.
Em Guaíba, é preciso resolver passivos urgentemente, como a questão da poluição severa do Arroio Passo Fundo; a implantação do Parque Ecológico na Unidade de Conservação no Morro José Lutzenberger, que tem verba destinada para dar início ao processo desde 2013; revitalizar toda a Orla e acelerar a execução do projeto de tratamento sanitário por meio da Parceria Público-Privada (PPP) com a Corsan, que prevê 87% do esgoto tratado da Cidade.
A gestão municipal deve implementar políticas públicas permanentes, que integrem as belezas naturais do Município com o seu patrimônio cultural, promovendo qualidade de vida, geração de renda e empregos.
Após as enchentes de maio de 2024, no Rio Grande do Sul, acendeu a luz amarela em relação à necessidade de preservação das áreas de amortecimento de cheias que, em muitos casos, têm sido usadas para loteamentos habitacionais sem o devido estudo de impacto ambiental.
Que gestores públicos e sociedade valorizem as questões ambientais, tratando-as com prioridade, e que o meio ambiente não seja tipificado como problema, mas como solução.
Publicado em 28/3/25