Vivemos em meio a uma revolução tecnológica que tem gerado resultados tão positivos quanto negativos, de forma intensa e constante. Neste contexto, usufruímos de ferramentas que abrem janelas para mundos fascinantes e soluções inteligentes. Em contrapartida, em campo minado por polarização, intolerância e interesses velados, multiplicam-se fake news, gerando conteúdo tóxico que se alastra e sufoca. Isso requer reflexão sobre a importância da comunicação e de suas fontes.
A ação de transmitir e receber ideias, conhecimentos e mensagens ganha relevância quando difunde valores e compartilha culturas. Sendo assim, é fundamental distinguir a verdade da mentira, considerando que a mesma ferramenta que constrói pode ser usada para destruir. A distância entre o discurso e a prática sempre acaba sendo percebida. No entanto, a velocidade da informação neste cenário digital é um risco que vibra em tempo real.
Sempre estivemos sujeitos a eventuais equívocos e suas consequências, mas, na era das fake news, a possibilidade da difamação é constante, assim como a propagação de verdades artificiais, construídas em grande escala para movimentar massas, num jogo de poder a qualquer custo.
A comunicação atende ao princípio da divulgação de valores e propósitos do bem, mas seu uso indevido, sob fachadas de credibilidade, requer atenção e constante questionamento. Este é o ponto a ser refletido com profundidade neste momento revolucionário.
Cumprir as regras e ter responsabilidade socioambiental é a base que deve sustentar qualquer fonte de informação. A ação de transmitir e receber ideias, conhecimentos e mensagens, difundindo valores e compartilhando culturas, é o que define comunicação na sua essência.
Publicado em 17/12/21.